Médico, arquiteto e professor: Todo mundo virou influenciador?

Como profissionais de diversas áreas estão se tornando parte da creator economy. Com o surgimento da pandemia, uma reviravolta inesperada moldou nossas vidas de formas imprevisíveis. As mudanças se espalharam por todos os cantos, abrangendo desde a maneira como compramos até como aprendemos e interagimos. Em meio a essa transformação, uma pergunta intrigante emerge: Será que todos, desde médicos a professores, se tornaram influenciadores?
Aug 16 / YOUPIX

Uma galera virou creator…

Com o período de isolamento, incertezas e até desemprego, muitos profissionais enxergaram na criação de conteúdo uma saída (talvez a única). Todo mundo tava conectado, muitos serviços passaram para o formato on-line, o TikTok bombando, as pessoas fazendo dancinha.

Vivemos transformações que impactaram diretamente a forma de se fazer marketing, incluindo a revisão de como compramos. O consumo de internet no Brasil acelerou exponencialmente: cresceu 60% em um ano, 43% em seis meses e 25% desde janeiro (UOL Economia).

Nesse contexto, consumidores passam a desejar proximidade e menos relação comercial: é hora de dar as caras! Profissionais invadem a produção de conteúdo.

…mas nem todo mundo é influencer

Só que a jornada para se tornar um influenciador, mesmo entre profissionais estabelecidos, tá cheia de más interpretações. O mito de que ser influente é acumular seguidores nas redes é rapidamente refutado quando entendemos que influência é consequência e não ponto de partida!

Ser influente é um mérito conquistado por meio de autoridade e credibilidade construídas ao longo do tempo. Para conquistar essa posição, é necessário fornecer conteúdo autêntico e consistente, demonstrando conhecimento e comprometimento com uma audiência específica.

A jornada para estabelecer a autoridade online é, essencialmente, uma missão de comunicação. A influência opera como um departamento de marketing ou relações públicas, ajudando a ampliar o alcance e impulsionar o crescimento de negócios.

Tantos anos de profissão pra isso?

A transição de profissional para influenciador depende de fatores complexos, como escolhas individuais, conduta, especialização e a maturidade do conteúdo compartilhado.

Mas olha que legal: se a influência pode vir de todo e qualquer lugar, ela também pode vir de dentro das próprias empresas. Segundo um estudo realizado pelo MSL Group, o conteúdo postado por funcionários de uma empresa tem 24x mais compartilhamentos e 561% mais alcance do que o que é postado nos canais oficiais da empresa.

O nome disso é employee influence e pode ser aplicado aí na sua empresa. Mas, para transformar colaboradores em influenciadores é preciso muuuuito engajamento. E isso só é possível com um programa sólido de capacitação, desenvolvido com uma metodologia criada especificamente pra isso.

Existe vida além do #publi

Além da publicidade, que é considerada apenas uma das formas de se monetizar o conteúdo, temos inúmeras possibilidades de novos negócios sendo criados todos os dias dentro da creator economy. Quer uma inspiração extra de alguns modelos já existentes? Clica aqui e assiste o nosso papo sobre monetização com a galera da Hotmart.

Se todo mundo é influenciador, quem influencia de verdade?

A influência não é uma jornada fácil, nem um mero jogo de números. É a construção sólida de confiança e autenticidade, uma busca contínua para fornecer valor genuíno a uma comunidade fiel. Portanto, se todo mundo virou influenciador, a verdadeira diferença está na maneira como abordamos essa influência, mantendo nossa integridade e propósito.
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